quinta-feira, 13 de junho de 2019



Por que a tensão entre EUA e Irã no Estreito de Ormuz pode fazer disparar o preço do petróleo

Por causa das sanções norte-americanas, o governo iraniano já ameaçou fechar o canal por onde passa diariamente mais de 30% da produção mundial de petróleo; petroleiros norueguês e panamenho sofreram explosões na área.

A escalada de tensão entre Estados Unidos e Irã na região do Estreito de Ormuz ganhou mais um capítulo.
Dezenas de tripulantes foram resgatados depois de abandonar dois petroleiros atingidos por explosões no Golfo de Omã.
Os operadores do navio disseram que 21 pessoas a bordo da embarcação panamenha Kokuka Courageous e 23 da norueguesa Front Altair foram resgatadas.
O Irã resgatou os tripulantes depois de um "acidente", informou a mídia estatal do país, embora a causa das explosões não tenha sido confirmada.
A Marinha dos Estados Unidos disse que recebeu duas chamadas de socorro.
O incidente acontece um mês depois que quatro petroleiros foram atacados nas águas dos Emirados Árabes Unidos.
A Autoridade Marítima da Noruega disse que o Front Altair foi "atacado", o que teria levado a três explosões a bordo.
Wu-fang, porta-voz da petrolífera estatal de Taiwan CPC Corp, que fretou o Front Altair, disse que o petroleiro transportava 75 mil toneladas de metano e que há a suspeita de ter sido atingido por um torpedo, embora isso não tenha sido confirmado.

POR: MATHEUS ARAUJO

A questão mais dificil de Geografia.




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Enem: A questão mais difícil de Geografia. Você responderia?

Pergunta exigia conhecimento de termos específicos de economia e mecanismos de comércio exterior, importações e exportações

Estudantes aproveitam minutos antes do início da prova do ENEM para estudar, em frente aos portões da Uninove, campus Barra Funda (Reinaldo Canato/VEJA.com)
A questão mais difícil de Geografia da edição de 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) era curtinha, mas cobrava que os estudantes soubessem o significado de termos difíceis de economia e noções de comércio exterior. A proposta era que quem fizesse a prova do Enem conseguisse identificar nas alternativas qual era o principal “objetivo econômico” que levou quatro países, México, Colômbia, Peru e Chile, a se reunirem em um bloco intitulado Aliança do Pacífico.
A necessidade de que o estudante tivesse domínio do termo “tarifas aduaneiras” e dos mecanismos de importação e exportação de produtos tornam esta a pergunta mais complicada entre as que foram propostas dessa disciplina, na avaliação do professor Vagner Augusto, supervisor de Geografia do Anglo Vestibulares. “O texto poderia ‘ludibriar’ quem estava fazendo para escolher uma alternativa que estava errada. Não gosto de falar em pegadinha, mas o enunciado direcionava a resposta”, argumentou.

Questão 85 – Prova Amarelaações de área alagada, potência e localização de cada uma.

Para o docente, o que torna a questão tão fácil é o fato de só ter uma única alternativa que está alinhada ao q



México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração regional. Os quatro países, em meados de 2012, criaram a Aliança do Pacífico e eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre suas fronteiras.
OLIVEIRA, E. Aliança do Pacífico se fortalece e Mercosul fica à sua sombra.
O Globo, 24 fev. 2013 (adaptado).
O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico para os países-membros
a) promover a livre circulação de trabalhadores.
b) fomentar a competitividade no mercado externo.
c) restringir investimentos de empresas multinacionais.Enem: A questão mais difícil de Geografia. Você responderia?

Pergunta exigia conhecimento de termos específicos de economia e mecanismos de comércio exterior, importações e exportações


Estudantes aproveitam minutos antes do início da prova do ENEM para estudar, em frente aos portões da Uninove, campus Barra Funda (Reinaldo Canato/VEJA.com)
A questão mais difícil de Geografia da edição de 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) era curtinha, mas cobrava que os estudantes soubessem o significado de termos difíceis de economia e noções de comércio exterior. A proposta era que quem fizesse a prova do Enem conseguisse identificar nas alternativas qual era o principal “objetivo econômico” que levou quatro países, México, Colômbia, Peru e Chile, a se reunirem em um bloco intitulado Aliança do Pacífico.
A necessidade de que o estudante tivesse domínio do termo “tarifas aduaneiras” e dos mecanismos de importação e exportação de produtos tornam esta a pergunta mais complicada entre as que foram propostas dessa disciplina, na avaliação do professor Vagner Augusto, supervisor de Geografia do Anglo Vestibulares. “O texto poderia ‘ludibriar’ quem estava fazendo para escolher uma alternativa que estava errada. Não gosto de falar em pegadinha, mas o enunciado direcionava a resposta”, argumentou.

Questão 85 – Prova Amarela

México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração regional. Os quatro países, em meados de 2012, criaram a Aliança do Pacífico e eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre suas fronteiras.
OLIVEIRA, E. Aliança do Pacífico se fortalece e Mercosul fica à sua sombra.
O Globo, 24 fev. 2013 (adaptado).
O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico para os países-membros
a) promover a livre circulação de trabalhadores.
b) fomentar a competitividade no mercado externo.
c) restringir investimentos de empresas multinacionais.
d) adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola.
e) reduzir a fiscalização alfandegária para incentivar o consumo.

Qual a resposta?

Vagner Augusto explica que a forma como a questão esta disposta leva o candidato menos preparado a associar a redução de taxas e cobranças de impostos entre os países membros como uma forma apenas de incentivar o consumo porque abaixa os preços, sem atentar para a perspectiva macroeconômica, marcando a “E”. Para o professor, a resposta correta que o estudante deveria ter marcado é a alternativa “B”.



O docente explica que apesar de ser difícil, quem fez o Enem 2017 precisaria compreender bem a diferença entre a redução de tarifas aduaneiras e a redução da fiscalização, como estava na alternativa. “Mesmo que você tenha tarifa de importação zerada, a fiscalização alfandegária não se altera. Se no Brasil tivermos febre aftosa nos bois, por exemplo, mesmo que os argentinos não paguem impostos, a fiscalização da carne quando ela entra ocorre da mesma forma”, explica.
Mesmo que o estudante conseguisse perceber a armadilha na letra “E”, ele ainda precisaria entender qual é a utilidade, o “objetivo”, de se constituir um bloco econômico como a Aliança do Pacífico, uma zona de livre comércio. Os países que integram o grupo são beneficiados pelo fortalecimento de suas economias em relação ao mercado externo, o que explica a resposta do supervisor de Geografia do Anglo Vestibulares.

E a mais fácil?

A VEJA, o professor Vagner Augusto também comentou qual foi, na sua avaliação, a questão mais fácil dentre as propostas na prova em sua disciplina. É uma questão sobre usinas hidrelétricas, com foco na estrutura de Belo Monte, que é colocada em perspectiva comparativa com outras nove. São colocadas as informações de área alagada, potência e localização de cada uma.
Para o docente, o que torna a questão tão fácil é o fato de só ter uma única alternativa que está alinhada ao que é exposto no gráfico. As outras, ou divergem substancialmente, ou simplesmente não tratam dos mesmos aspectos da questão. Veja abaixo:

d) adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola.
e) reduzir a fiscalização alfandegária para incentivar o consumo.

Qual a resposta?

Vagner Augusto explica que a forma como a questão esta disposta leva o candidato menos preparado a associar a redução de taxas e cobranças de impostos entre os países membros como uma forma apenas de incentivar o consumo porque abaixa os preços, sem atentar para a perspectiva macroeconômica, marcando a “E”. Para o professor, a resposta correta que o estudante deveria ter marcado é a alternativa “B”.



O docente explica que apesar de ser difícil, quem fez o Enem 2017 precisaria compreender bem a diferença entre a redução de tarifas aduaneiras e a redução da fiscalização, como estava na alternativa. “Mesmo que você tenha tarifa de importação zerada, a fiscalização alfandegária não se altera. Se no Brasil tivermos febre aftosa nos bois, por exemplo, mesmo que os argentinos não paguem impostos, a fiscalização da carne quando ela entra ocorre da mesma forma”, explica.
Mesmo que o estudante conseguisse perceber a armadilha na letra “E”, ele ainda precisaria entender qual é a utilidade, o “objetivo”, de se constituir um bloco econômico como a Aliança do Pacífico, uma zona de livre comércio. Os países que integram o grupo são beneficiados pelo fortalecimento de suas economias em relação ao mercado externo, o que explica a resposta do supervisor de Geografia do Anglo Vestibulares.

E a mais fácil?

A VEJA, o professor Vagner Augusto também comentou qual foi, na sua avaliação, a questão mais fácil dentre as propostas na prova em sua disciplina. É uma questão sobre usinas hidrelétricas, com foco na estrutura de Belo Monte, que é colocada em perspectiva comparativa com outras nove. São colocadas as informações de área alagada, potência e localização de cada uma.
Para o docente, o que torna a questão tão fácil é o fato de só ter uma única alternativa que está alinhada ao que é exposto no gráfico. As outras, ou divergem substancialmente, ou simplesmente não tratam dos mesmos aspectos da questão.
Por:Rosineuda Santos

Mobilidade urbana

A mobilidade urbana se apresenta como um desafio não só nos centros urbanos do Brasil, mas também nas grandes metrópoles do mundo. O deslocamento de pessoas, em busca de bens e serviços de qualidade, oportunidades de qualificação e empregos, acarreta, nas regiões metropolitanas e grandes capitais, localidades de concentração populacional.

O notório inchaço urbano obriga com urgência a harmonia e agilidade o deslocamento de bens e pessoas com eficiência, conforto e segurança além de mitigar os impactos ambientais, visuais e de poluição sonora e atmosférica, ressaltando também modelos de minimização da exclusão social.

É neste bojo que o planejamento em transportes em longo prazo é imprescindível, fato este que, explicado pela adoção do modelo rodoviarista, as metrópoles brasileiras sofrem com os congestionamentos e elevado custo no preço das tarifas, ao ponto de ofertas de serviços precários, ineficientes e defasados que acarretam significativa diminuição da qualidade de vida. Dentre as estratégias de melhoria e aperfeiçoamento da mobilidade em empreendedorismo intermodal, as iniciativas públicas e privadas devem priorizar o gerenciamento de transportes de massas, acima de tudo, transporte sobre trilhos, desenvolvendo logística de integração local, regional, nacional e internacional.

Fonte: http://educacao.globo.com/geografia/assunto/atualidades/mobilidade-urbana.html

Por: Chrystine Soares.

As mudanças climáticas vão acabar com seu vinho favorito

Mudanças nos climas de países ao redor do mundo vão mudar a produção de uvas. Regiões tradicionais na França e na Itália devem ser impactadas.

EXAME.com (EXAME.com/)
São Paulo – As consequências das mudanças climáticas são muitas. Mas uma delas pode assustar pessoas que antes não davam tanta importância a isso. Por conta das mudanças em temperaturas e outros níveis climáticos ao redor do mundo, muitos vinhos podem perder qualidade.
Ao longo de séculos, produtores encontraram locais propícios para a produção de vinhos. Regiões da França, Itália e, mais recentemente, África do Sul e Austrália foram identificadas como locais ideais — entre muitas outras.
Um artigo publicado recentemente no site The Conversation, da Austrália, fala sobre como agricultores do país estão se preparando para os impactos climáticos na produção vinícola.
Uma tradicional área para produção de vinhos no país, o Vale McLaren, já sofre com mudanças. As temperaturas ficaram mais extremas e o nível de pluviosidade (quantidade de chuvas) vem caindo. Tudo isso em poucos anos.
As ondas de calor estão queimando as uvas do Vale McLaren, isso deve piorar e os verões serão menos confortáveis para todos. Verões secos aumentam as chances de incêndios na periferia de nossas cidades na mesma medida que limitam a complexidade dos sabores dos nossos vinhos”, escreveu Douglas Bardsley, professor sênior de geografia, meio-ambiente e populações, da Universidade de Adelaide.
Mudanças de regiões
Com as mudanças climáticas, países que eram tradicionais produtores de vinhos não terão mais um produto de alta qualidade. Um estudo de 2013 prevê que as regiões tradicionais verão uma queda de dois terços em sua produção anual de garrafas.
Entre as regiões impactadas estarão Bordeaux e Ródano (ambas na França), Toscana (na Itália), além de pedaços dos Estados Unidos e do Chile.
Com o aquecimento do planeta, outras regiões passariam a ser propícias para o cultivo de uvas. O mesmo estudo analisa que locais como Reino Unido, norte dos EUA e a parte central da China passariam a ser polos de produção vinícola.
O fato é que as mudanças climáticas vão causar uma reorganização geográfica na produção de vinhos”, disse Lee Hannah, líder do estudo, ao site inglês The Guardian.
O fato é que a produção de vinhos deve continuar, mesmo com as mudanças climáticas. Mas tudo que especialistas sabem hoje, deve ir por água abaixo. Esqueça aquela garrafa francesa ou italiana, o vinho do futuro virá de outros lugares.

POR: MATHEUS ARAÚJO

Conflito atual

Os conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza se intensificaram em junho e julho de 2014. Os dois territórios apresentam instabilidade política há anos, ou seja, existe todo um processo histórico conturbado e, com a passar do tempo, as divergências no Oriente Médio vem provocando inúmeros confrontos, resultando em morte e destruição.

Esse aumento da violência apresenta motivações diferentes entre os dois lados. Para Israel, os principais motivos são: o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato de três adolescentes; pelo ataque feito pelo Hamas com foguetes e, ao mesmo tempo, a melhoria de seu arsenal de guerra de forma geral. Os israelenses acusam o Hamas de serem um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel e que não aceita a rendição e o desarmamento.

Já para os Palestinos, os principais motivos da guerra são: um adolescente sequestrado e assassinado em Jerusalém (o jovem foi queimado vivo). Tal ocorrência levou à prisão de seis extremistas pelo assassinato do garoto, sendo que três dos detidos confessaram o crime. Grande parte da população palestina reivindica o controle israelense sobre o território da Faixa de Gaza, afirmando ser abusivo e completamente desrespeitoso aos direitos humanos. Isso ocasiona problemas como a fome (embora a Faixa de Gaza tenha acesso ao mar, não é permitida a pesca), pobreza e desemprego (intervenções contra o “comércio” palestino), além da dependência de recursos básicos como eletricidade, água e meios de comunicação.

Com a força militar do exército de Israel, o número de mortos palestinos é bem maior do que o de israelenses. Outro motivo para ira palestina se dá pelo fato de Israel ter detido inúmeros militantes do Hamas em sua busca aos adolescentes sequestrados. Com cerca de 2 milhões de habitantes em aproximadamente 365 quilômetros quadrados, a Faixa de Gaza é um lugar de altíssima densidade demográfica, ou seja, é extremamente concentrado e povoado. Intensifica, com isso, a possibilidade de maior número de mortos com os bombardeios.

Fonte:http://educacao.globo.com/geografia/assunto/atualidades/conflito-entre-israel-e-palestina.html

 Por: Chrystine Soares

Santander lança plano para utilizar 100% de energia renovável até 2025

O banco Santander Brasil lançou nesta quinta-feira, 6, um programa com meta de utilizar energia renovável em 100% de sua operação. O objetivo deverá ser cumprido nas 2.286 unidades de atendimento em todo o país até o final de 2021. O banco pretende ser renovável em todas as suas operações até 2025, o que inclui os prédios administrativos e o centro de processamento de dados, o data center de Campinas (SP) –locais considerados de mais difícil implementação. O anúncio acontece no período em que é celebrada mundialmente a Semana do Meio Ambiente.

Pelos planos da instituição, 30% das agências serão abastecidas por energia limpa ainda neste ano, e o percentual será elevado para 70% em 2020. Hoje, o índice já chega a 100% na rede de atendimento de Minas Gerais, enquanto no Rio de Janeiro é de cerca de 70%. Em todo o país, atualmente, apenas 17% desse consumo é suprido por fontes alternativas, como solar, eólica, pequenas hidrelétricas e biogás de aterros sanitários, segundo o banco.

A estratégia do banco será possível por meio da sua mesa comercializadora de energia lançada neste ano, de compra e venda de energia renovável. A instituição não descarta inclusive a instalação de painéis solares em sua rede de atendimento em algumas regiões.


“Seremos 100% renováveis. E isso é parte de uma agenda de responsabilidade socioambiental ainda maior, que passa pela adoção de boas práticas em todas as nossas operações e relações com funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade”, afirma o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial. “Mais do que números, estamos comprometidos com princípios, que são inegociáveis, de atuar de forma sustentável.”

Além de tornar a operação mais eficiente e rentável, o objetivo do banco é se conectar às demandas da sociedade, que espera que as empresas gerem menos impacto sobre o ambiente, se posicionando de maneira estratégica com demandas de sustentabilidade. De acordo com o Santander, desde 2015, o banco reduziu em 33% o seu volume de emissões de gases de efeito estufa, com a queda do consumo de energia e de água.

Fonte:  https://veja.abril.com.br/economia/santander-lanca-plano-para-utilizar-100-de-energia-renovavel-ate-2025/

Por: Milena Viana

Canadá irá banir plásticos de uso único em 2021

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou nesta segunda-feira, 10, que os plásticos de um só uso serão banidos no país a partir de 2021.
A proibição desse tipo de plástico atingirá principalmente itens como garrafas e sacolas de supermercado. Trudeau ainda explicou que o Canadá não recicla nem 10% do plástico que produz.

“Em 2021, Canadá banirá plásticos de uso único de costa à costa”, Trudeau disse no anúncio à imprensa.

No anúncio, o governo canadense disse que se inspirou na legislação europeia votada em março deste ano. “Muitos países estão tomando tais medidas, e o Canadá será um deles”, disse Trudeau. “Esse é um grande passo, mas nós sabemos que iremos tomá-lo em 2021”, afirmou.

A legislação na Europa ainda não entrou em vigor. Por se tratar de uma lei feita pelo Parlamento Europeu, cada país membro deverá passá-la por seu legislativo para que ela entre em vigor. Essa legislação europeia não bane completamente o uso de utensílios feitos de plástico (como talheres e canudos) mas incentiva as empresas a usarem alternativas sustentáveis.

Segundo o governo, as taxas baixas de reciclagem acabam por contribuir com a deterioração da fauna no mundo. Cerca de 1 milhão de pássaros e 100 mil mamíferos marinhos são mortos ou feridos por ano devido ao plástico não reciclado.

Tudo o que vai, volta

Recentemente, as Filipinas e a Malásia devolveram toneladas de lixo importadas ilegalmente do Canadá.
O lixo devolvido pelo governo filipino foi enviado ao país ilegalmente entre 2013 e 2014. O governo filipino afirma que que ele foi “disfarçado” de plástico para reciclagem, mas era na verdade lixo eletrônico e doméstico. Duterte, presidente do país, chegou a dizer que entraria em “guerra” para devolver os contêineres. 
Já a Malásia, devolveu cerca de 450 toneladas de dejetos para vários países, incluindo o Canadá. No dia do anúncio, a ministra malaia de Energia Ciência e Meio Ambiente disse que “A Malásia não será o lixão do mundo”.

O envio de lixo para outros países asiáticos se tornou prática após a China interromper essa operação repentinamente, alegando preocupações ambientais.

Fonte: https://veja.abril.com.br/mundo/canada-ira-banir-plasticos-de-uso-unico-em-2021/

Por: Milena Viana

Nenhum país deu certo “se escondendo da globalização”, diz secretário.

São Paulo – Marcos Troyjo, Secretário Especial de Comércio Exterior e Relações Internacionais do Ministério da Economia, disse nesta segunda-feira (15) que o Brasil precisa “parar de fugir da globalização e fazer inserção competitiva”.
A declaração foi feita em conversa com André Lahoz Mendonça de Barros, diretor editorial do grupo EXAME, para um evento com a VEJA em São Paulo para debater os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro.
O secretário disse ser difícil encontrar nas últimas décadas países que deram certo “se escondendo da globalização”, citando exemplos de sucesso como Chile e China.
Sua aposta é que o Brasil, apesar de atrasado no comércio internacional, ainda tem oportunidades de integração pois o mundo não deve ficar para sempre na desglobalização atual, mesmo que não volte para a globalização acelerada vista entre 1989 e 2008.
Ele também não vê risco para a relação brasileira com a China por causa da aproximação com os EUA, que classifica como um reset, acelerado para compensar um afastamento anterior.
Troyjo lembrou também que EUA e China são o maior parceiro comercial e tem o maior fluxo de investimentos nas duas direções. Ele vê as disputas atuais, como a guerra de tarifas, como parte de um “ajuste entre dois gigantes”.

Estratégia:
Para impedir que as discussões de integração econômica do Brasil sejam dominadas por interesses corporativos, a ideia é pensar as aproximações de maneira estratégica e de longo prazo.
Um dos caminhos para isso é superar a ideia de “acordos comerciais” e abarcar temas como investimentos e regras mais amigáveis aos negócios; a tentativa de adesão na OCDE visaria esse tipo de alinhamento.
Ele notou que essa foi uma área de divergências internas em governos anteriores, como entre Pedro Malan (Fazenda) e José Serra (Planejamento) no primeiro governo Fernando Henrique Cardoso, mas que na nova estrutura do Ministério da Economia “há uma coesão importante que traz o comércio internacional para o coração da política”.

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/nenhum-pais-deu-certo-se-escondendo-da-globalizacao-diz-secretario/

Por: Samyra Timbó

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Terra teria ‘camada extra’ de placas tectônicas, dizem cientistas



Pesquisadores acreditam que essas placas, que estariam sob o manto terrestre, podem explicar terremotos e outras atividades sísmicas detectadas no Pacífico

Geólogos dos Estados Unidos e do Japão acreditam que exista uma ‘camada extra’ de placas tectônicas dentro do manto terrestre e não só na sua superfície, junto a crosta. A ideia, apresentada durante uma conferência conjunta da União Japonesa de Geociências e da União Americana de Geofísica, que termina nesta semana, no Japão, se baseia em evidências preliminares recolhidas pelos cientistas. Eles identificaram o que parecem ser placas imersas no manto (camada imediatamente abaixo da crosta terrestre), sob a ilha polinésia de Tonga, no Pacífico. Se confirmada, a existência dessas placas pode ser uma explicação para uma série de terremotos que atingiram a região principalmente entre 1946 e 1996.


Novas placas tectônicas?

Por meio de um processo geológico conhecido como subducção, placas tectônicas da crosta podem submergir e chegar ao manto terrestre. Os cientistas acreditam que as placas possivelmente identificadas no Pacífico passaram por esse processo há milhões de anos e se alojaram em uma parte do manto entre 410 e 660 quilômetros abaixo da superfície terrestre. O comportamento dessas placas submersas, semelhante ao das placas da superfície, poderia explicar os terremotos que aconteceram nessa região do Pacífico, que costuma ter atividade sísmica profunda (a mais de 500 quilômetros de profundidade).
Os pesquisadores chegaram a essa hipótese fazendo um estudo sobre a história das placas tectônicas do Pacífico. Para obter os dados, as regiões mais profundas dessa área foram mapeadas por meio de novas tecnologias que conseguem construir imagens a partir de abalos sísmicos. Com as imagens, os cientistas perceberam a presença de placas deslizando no manto, algo que não esperavam.
Segundo os pesquisadores, a ideia ainda precisa ser confirmada por estudos futuros, mas representa um importante caminho para se reconstruir a evolução da Terra e das placas tectônicas, bem como a formação dos continentes.


 https://veja.abril.com.br/ciencia/terra-teria-camada-extra-de-placas-tectonicas-dizem-cientistas/

POR: MATHEUS ARAÚJO

quinta-feira, 9 de maio de 2019

O lugar mais cruel da Terra.

Mais quente que as cavernas que escondem os cristais gigantes de Naica. Mais irrespirável que os gêiseres de Yellowstone ou de Tatio. Mas neste deserto salgado 120 metros abaixo do nível do mar, a Terra usou a melhor de suas paletas para criar uma inimitável paisagem de formas minerais. É o inferno de Dallol, na Etiópia.


Na superfície do continente africano, a geologia desenha um enorme Y. Isso porque a crosta oceânica emerge à superfície abrindo falhas titânicas que se alargam a velocidades imperceptíveis e que, quando alagadas, se transformam em mares. Duas dessas falhas começaram a se formar há 30 milhões de anos e hoje são o mar Vermelho e o golfo de Áden. A terceira, o pé do Y, começou um pouco antes, mas talvez não siga adiante. Mesmo assim, já deixou uma imensa marca que sobe desde a Tanzânia através do Quênia e da Etiópia. É o chamado Vale do Rift. No ponto de união dessas três falhas se encontra um deserto de sal, a chamada depressão de Danakil, uma área de mais de 100 quilômetros quadrados que, à primeira vista, parece um interminável tapete de sal, mas que esconde fascinantes fenômenos minerais e – quem sabe – também as respostas a perguntas cruciais sobre a natureza da vida.


Na realidade, o Danakil não está coberto por um tapete, mas por um manto de sal de dois quilômetros de espessura depositado durante as sucessivas ocasiões em que o mar Vermelho invadiu essa depressão nos últimos 200.000 anos. Sob essa camada salina existe um magma quente que tenta alcançar a superfície. A jazida de sal, elástica e impermeável, resiste às investidas magmáticas, mas acabou por se romper, deixando sair os líquidos, vapores e gases presos em seu interior. A colina criada pelo impulso do magma e moldada pela mineralização é conhecida como Dallol, um lugar que os afar, os habitantes da região, acreditam ser o lar de um espírito maligno.


A subida ao Dallol é feita por uma encosta cor de chocolate. Ao amanhecer, a temperatura já supera os 30 graus. A paisagem é árida. Não há rastro de vida. O ambiente que se respira é inquietante, pelo aroma de enxofre e pela presença dos soldados etíopes que nos escoltam nesta insegura fronteira com a Eritreia.

O Dallol é um campo hidrotermal sem igual. Por todo lado há fontes termais de onde jorra água fervente. Essa água é na verdade uma salmoura supersaturada. Quando brota, todo esse sal excedente se cristaliza formando pilares que inicialmente são de um branco brilhante e puro. A acidez das águas é brutal, quase 500 vezes maior que a do limão. Depois do sal, quando a temperatura da água baixa algumas dezenas de graus, o enxofre se condensa pintando de amarelo fluorescente os pilares inativos. As águas ácidas empoçam graças a represas construídas pela cristalização do próprio sal. O ferro, em contato com o oxigênio da atmosfera, oxida-se reduzindo o pH até o valor mais baixo já encontrado em meio natural, quase 10.000 vezes mais ácido que o limão. As sucessivas mineralizações causadas pela oxidação tingem as águas de cores vibrantes, do verde lima ao verde jade, do laranja ao vermelho, os ocres e chocolates. Você anda sobre uma crosta de sal que sabe que é oca e quebradiça. Percebe que debaixo dos pés há algo que ameaça sair à superfície. O borbulhar intimidador que se ouve e se sente sob o chão ardente por onde escapam gases e vapores faz medir cada passo. Esse vapor de água salgada constrói estruturas de fina crosta que parecem ovos de sal. Quando as fontes termais brotam sob a água empoçada, a salmoura se cristaliza formando uma tubulação pela qual chega até a superfície. Ali precipita uma crosta circular em volta do escoadouro criando belas estruturas em forma de cogumelo que parecem nenúfares flutuando sobre águas multicoloridas.

Se a tudo isso quiserem chamar de arte, ressaltemos que se trata de arte efêmera. Tudo é fugaz no Dallol, como cabe à extraordinária geodinâmica da região. Tudo é cambiante. As áreas que ontem estavam tranquilas hoje apresentam uma atividade inquietante. As fumarolas que ontem fumegavam a oeste hoje o fazem a leste. As flores de sal que reluziam brancas hoje estão amarelas e, depois de amanhã, vermelhas. E desaparecerão para germinar em outros lugares. A poucos quilômetros daqui apareceu um incipiente campo de fumarolas e fontes termais. Foi ao lado de uma lagoa chamada “negra” cheia de uma solução saturada de sal de magnésio. Levamos toda uma tarde para colher amostras da lagoa, porque cair nela seria morte certa. A água está a 70 graus centígrados e sua concentração é tão alta que tem uma consistência de gel, do qual deve ser impossível sair. Alguns quilômetros a sudeste formou-se outra lagoa, chamada “amarela”, mortalmente bela, decorada com nenúfares de sal e cercada de cadáveres de aves iludidas pelo demônio do Dallol que exalam um odor repugnante.

O lugar mais cruel da Terra

Além da beleza, que por si só justifica o estudo e a conservação desse museu mineral, o Dallol é importante por duas razões. A primeira é saber até que ponto esse inferno está deserto ou se, pelo contrário, foi colonizado por uma vida microbiana que a cada dia se revela mais universal. Buscar sinais dessa existência em condições extremas de acidez, salinidade e temperatura é a principal tarefa de Purificación López-García e de sua equipe de microbiólogos do Centro Nacional para a Pesquisa Científica (CNRS), da França, e da Universidade de Paris Sul. Determinar os limites físico-químicos da vida na Terra nos permitiria ampliar o tipo de ambientes onde se poderia procurar vida em outros planetas e nos ajudaria a conhecer melhor os primeiros estágios da vida na Terra, quando sua superfície deve ter sido menos hospitaleira que agora. Por outro lado, suspeita-se que nesses ambientes químicos extremos existam estruturas minerais autoorganizadas que podem ter desempenhado um papel crucial na Terra primitiva, quando a vida ainda não havia aparecido sobre um planeta que estava brincando de criar as moléculas orgânicas que a tornariam possível. Essa busca, dos lagos extremamente alcalinos nas terras dos massais do Quênia até estes lagos ultra-ácidos do território afar, é a tarefa de minha equipe de cristalógrafos e geólogos do Conselho Superior de Pesquisações Científicas (CSIC). Trabalhamos em conjunto, entre Paris e Granada, ao amparo dos projetos do European Research Council, com a esperança de que esta terra de Lucy, a australopiteco que iluminou a origem do homem, também revele segredos sobre a origem da vida.

Fonte: brasil.elpais.com/brasil




Por: Chrystine Soares.

Brasil precisa ‘parar de fugir da globalização’, diz Marcos Troyjo.


Marcos Troyjo, Secretário Especial de Comércio Exterior e Relações Internacionais do Ministério da Economia, disse nesta segunda-feira (15) ser difícil encontrar nas últimas décadas países que deram certo ‘se escondendo da globalização, citando exemplos de sucesso como Chile e China. A declaração foi feita em conversa com André Lahoz Mendonça de Barros, diretor editorial do grupo EXAME, em um evento com a VEJA para debater os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro.
Sua aposta é que o Brasil, apesar de atrasado no comércio internacional, ainda tem oportunidades de integração. Segundo ele, o mundo não deve ficar para sempre na desglobalização atual, mesmo que não volte para a globalização acelerada vista entre 1989 e 2008.

Por que a tensão entre EUA e Irã no Estreito de Ormuz pode fazer disparar o preço do petróleo ...